Novamente com considerável delay subo uma postagem sobre nossas andanças; este texto escrevi-o há cerca de um mês atrás, pouco depois da ocasião que o gerou.
Tá aí:
Pub Rock Beer - Araçatuba (14/03)
O baixo novo - um Fender Squire Precision - protegido por seu eficiente invólucro, fez toda a difença durante os 300 e tantos Km do caminho; o "caixãozinho", para infortúnio geral, não coube no porta malas, e nosso colo foi seu apoio integral.
O centro-oeste paulista - já em relativa proximidade ao estado do Mato Grosso do Sul - ainda padece de uma certa "falta de conexão", não estabelecendo ainda uma espécie de circuito conciso, interligado ou consciente dos esforços próximos. A despeito dessa aparente distância entre os protagonistas da citada região, a abertura e vontade de participação parecem exceder as expectativas.
A família de um amigo nos receberia para pernoite em Birigui e, após uma passada rápida para "dar as caras", percorremos os quase 15 Km até Araçatuba e, seguindo orientações de nosso anfitrião David (Tia Velha) chegamos sem dificuldades ao - já aberto - Pub Rock Beer. Clima de "jazz bar"; decoração interna fenomenal; mesas de madeira dispostas por todo ambiente; equipamento de primeira; palco amplo e confortável.
Descarregamos as coisas - lá pelas 23h - e, como seriamos a primeira atração da noite (seguidos pelo Supersônica, de Bauru e pelo Tia Velha, da casa) já começamos uma breve passagem de som, com umas 10 pessoas já presentes. Logo nos ficou claro o problema acústico do local: pé direito alto, teto de zinco, estilo galpão. O som se embolava todo com facilidade, num insistente "delay" natural e indesejado. Um leve desfalque de equipamentos também nos atingiu, já que o técnico de som do Pub estava fazendo na mesma noite, o show do Oficina G3, em Birigui.
Saímos para um lanche rápido e quando voltamos, umas 70 pessoas já ocupavam a quase totalidade das mesas - entre elas um casal de amigos da vizinha Birigui que fora nos prestigiar.
Com um pouco de atraso, a 1h da manhã soava nosso primeiro acorde em "Ódi(o) ao Viajante". Apesar do som um pouco confuso e da impossibilidade de se timbrar o baixo a contento, a apresentação correu bem: o público mostrou-se receptivo, ouvindo e aplaudindo com considerável interesse. Ao fim e ao cabo tocamos 9 de nossas músicas; antes das 2h já deixávamos o palco para entrada do hardrock do Supersônica.
Subimos ao bonito camarim para arejar as idéias e nos serviram gostosos aperitivos; David sentou-se conosco e tivemos uma boa conversa por uns 40 minutos: trocamos informações, contatos, planos, idéias e opiniões e, mais uma vez me encanta o aprimoramento dessa "tecnologia das redes". Diga-se de passagem o fato de eu ter fechado esta parceria com o Pub através da rede "Rock Público", onde nosso anfitrião do momento havia mandado uma mensagem explicitando seu interesse em intercâmbios com bandas da região.
Depois foi a vez do Tia Velha e, durante o show dos caras, batemos em retirada, quebrados de sonzeira e de viagem.
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